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A diretoria colegiada da ANEEL aprovou nesta terça-feira (15/12) o valor da tarifa de repasse da energia produzida pela usina de Itaipu em US$ 28,07 quilowatt (kW) por mês. O novo valor representa uma redução de -1,18 % em relação à tarifa vigente em 2020, de US$ 28,41 por quilowatt.
A Itaipu Binacional é líder mundial em produção de energia limpa e renovável, tendo produzido mais de 2,7 milhões de gigawatts-hora (GWh) desde o início de sua operação, em 1984. Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, fornece 10,8% da energia consumida no Brasil e 88,5% no Paraguai.
A represa de Itaipu, uma das maiores do mundo, forma um grande lago artificial entre o Paraguai e o Brasil para alimentar a usina hidrelétrica do mesmo nome. Paraguai e Brasil dividem a energia ali produzida e a limitação do mercado paraguaio permite ao país exportar uma parte de sua quota de volta para o Brasil.
Brasil e Paraguai têm, cada um, direito à metade de toda energia gerada por Itaipu. Historicamente, no entanto, o Paraguai consome só 20%. O Brasil não só usa toda a cota a que tem direito como compra a parte não utilizada pelo Paraguai. Consome, portanto, cerca de 80% do total.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é responsável pela entrega e geração de energia elétrica de todo o Brasil. Para isso, são realizados leilões para compra de energia elétrica.
A Itaipu produz uma média de 90 milhões de megawatts-hora (MWh) por ano. Com o aumento da capacidade e em condições favoráveis do rio Paraná (chuvas em níveis normais em toda a bacia) a geração poderá chegar a 100 milhões de MWh em um ano.
O Brasil possui a matriz energética mais limpa e renovável do planeta e a Usina Hidrelétrica Belo Monte, instalada no rio Xingu, no Pará, contribui para este resultado.
Nesse sentido, o Brasil apresenta uma condição bastante favorável em relação ao resto do mundo. Não existe uma fonte de energia que só tenha vantagens. Não há energia sem controvérsia, mas a nuclear, pelo poder destruidor que tem qualquer vazamento de radiação, não deve ser utilizada para produzir eletricidade.
Em abril de 2020, a produtividade foi de 1,107 megawatt médio por metro cúbico de água por segundo (MW/m3/s); em maio, 1,1061 MW/m3/s. São os maiores índices mensais de produtividade de toda a história da Itaipu desde o início do funcionamento da usina, em 1984.
A energia em 50Hz utiliza o sistema de corrente continua de Furnas (Elo CC) e a energia em 60Hz utiliza o sistema de 765kV de Furnas e o sistema de 525kV da Copel. Para o sistema paraguaio a responsabilidade é da ANDE (Administración Nacional de Electricidad). 3.
Energia hidrelétrica utiliza a água, recurso natural renovável, como meio de geração de eletricidade. O Brasil é uma referência mundial na utilização de energia elétrica. Assim, a energia mecânica proveniente da água é transformada em energia elétrica nas usinas.
A Usina Hidroelétrica Itaipu Binacional (nome oficial da usina) fornece energia elétrica para os dois países, por isso é administrada por um consórcio binacional — ou seja, o Brasil e o Paraguai têm um acordo para explorar os recursos energéticos de maneira satisfatória para ambos os países.
Era um lugar remoto, quase desabitado e coberto por uma espessa floresta. Na construção morreram cerca de mil pessoas em acidentes ou problemas de saúde vinculados ao trabalho em um período de dez anos, segundo disse à Agência Efe uma fonte de Itaipu, que pediu para não ser identificada.
A energia de Itaipu abastece, principalmente, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil e parte do território paraguaio.
Até 2012 era considerada a maior usina hidrelétrica do mundo. Localizada no Rio Paraná, na fronteira Brasil-Paraguai, Itaipu tem capacidade de 14.000 MW.
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