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Energia renovável chega a quase 50% da matriz energética brasileira. Quase metade da energia energética produzida no Brasil vem de fontes renováveis, de acordo com o Ministério de Minas e Energia.
País tem se mostrado engajado na busca pela ampliação do uso de energia renovável em prol do meio ambiente. Ou seja, energia limpa. Além disso, o país também é considerado como o terceiro maior produtor de energia hidrelétrica em relação aos outros países do mundo, outra energia limpa de grande impacto.
O pujante mercado de biocombustíveis do Brasil conta atualmente com 361 usinas supraenergéticas. Processamos, em 2020, mais de 660 milhões de toneladas de cana e produzimos aproximadamente 34 bilhões de litros de etanol. Somos o maior produtor do mundo de etanol a partir da cana-de-açúcar.
A participação é liderada pela hidrelétrica (63,8%), seguida de eólica (9,3%), biomassa e biogás (8,9%) e solar centralizada (1,4%).
A produção de energia limpa pelo Brasil é destaque entre os países que compõem os Brics (Brasil, Rússia, África do Sul, Índia e China). Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que a matriz energética brasileira, em 2019, foi formada por 45% de fontes renováveis e 54% de fontes fósseis.
Matriz energética Na matriz elétrica, a diferença entre o Brasil e o mundo é ainda maior: enquanto o mundo tinha apenas 25% da energia elétrica renovável em 2019, o Brasil tinha 83%.
O consumo de energia elétrica no Brasil somou 474.231 GWh em 2020. O volume corresponde a uma queda de 1,6% na comparação com o consumo de energia em 2019. Os dados são da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Considerando apenas a geração de energia elétrica, a participação de renováveis no Brasil totalizou 81,7%, enquanto o índice mundial é de pouco mais de 20%. A biomassa tem uma participação importante na matriz energética do país, com uma colaboração de 8,2% na oferta de energia elétrica.
A maioria dessa energia é utilizada no setor de alimentos e bebidas, que corresponde a 75% da demanda de energia do setor. Além disso, o setor industrial também é o principal consumidor de energia à base de carvão no país, onde 33% da energia é usada principalmente para abastecer a indústria de ferro e aço.
Brasil lidera ranking mundial de uso da biomassa na produção de energia.
Das 54 usinas certificadas até fevereiro, participam unidades pertencentes a importantes grupos econômicos do setor sucroenergético como Atvos, Balbo, Batatais, Biosev, Cocal, Cofco International Brasil, Colombo, Ipiranga, Nardini, Pedra Agroindustrial, Pitangueiras, Raízen, Tereos, Vale do Paraná e Viralcool.
A principal vantagem da energia hidrelétrica é a utilização da água, ou seja, um recurso natural renovável. Porém esse fonte possui inúmeras desvantagens, no geral, ligadas ao elevado impacto ambiental provocado pela sua instalação. O Brasil é um dos grandes produtores de energia hidrelétrica do mundo.
As energias renováveis não emitem gases de efeito estufa nos processos de geração de energia, tornando-se uma solução mais limpa e viável para evitar a degradação ambiental.
Energia limpa é aquela gerada por fontes renováveis e que não lançam poluentes na atmosfera. No território brasileiro, ocorre o contrário, pois aqui há a melhor matriz de energia renovável do mundo, segundo o professor Nivalde Castro, que coordena o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel).
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