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Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que a matriz energética brasileira, em 2019, foi formada por 45% de fontes renováveis e 54% de fontes fósseis. “Nosso país é dotado de uma riqueza de recursos energéticos que supera muitas vezes a demanda de energia total estimada pelos próximos anos.
Temos muito avanço nessa área de biocombustíveis no Brasil, não só na geração de energia elétrica, mas no setor de transporte. Temos um grande potencial de biogás e biometano, usando a torta de filtro e a vinhaça, que também são resíduos da cana, para utilização como biogás e biocombustível.
Reservatórios com 18% da capacidade no Sudeste A crise hídrica é considerada a pior em 91 anos, segundo especialistas e o próprio Ministério de Minas e Energia. A situação é especialmente grave no Sudeste, a região que responde por 70% da energia produzida no país.
As energias renováveis brasileiras mais utilizadas são: a energia hidrelétrica (17,7%); A energia produzida a partir de recursos como carvão vegetal e lenha (9,7%), comum nas termelétricas e energias produzidas a partir da biomassa (15,7%).
São exemplos de fontes renováveis: hídrica (energia da água dos rios), solar (energia do sol), eólica (energia do vento), biomassa (energia de matéria orgânica), geotérmica (energia do interior da Terra) e oceânica (energia das marés e das ondas).
Especialistas e professores ouvidos pela CNN, neste domingo (26), apontam que o Brasil tem 'grande chance' de registrar apagões elétricos nos próximos dois meses, entre outubro e novembro de 2021, por conta da pior escassez hídrica vivida no país em pelo menos 90 anos.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso, em entrevista ao jornal BBC News Brasil, afirmou que o Brasil não vai correr o risco de ter apagão em 2021. Ou seja, um corte nacional de energia elétrica.
No Brasil, a água A crise energética brasileira ocorre em decorrência de outra crise, a hídrica. Classificada como a pior em mais de 90 anos, a falta de chuvas, ligada às mudanças climáticas, levou os reservatórios de usinas hidrelétricas a níveis muito baixos.
Como era de se esperar, a principal fonte de energia renovável no Brasil é a hidrelétrica, que representa mais de 60%, seguida pela eólica (cerca de 9%), biomassa e biogás (cerca de 9%) e solar centralizada (cerca de 1%).
A geração de energia elétrica no mundo é baseada, principalmente, em combustíveis fósseis como carvão, óleo e gás natural, em termelétricas. A matriz elétrica brasileira é ainda mais renovável do que a energética, isso porque grande parte da energia elétrica gerada no Brasil vem de usinas hidrelétricas.
O Brasil, atualmente, tem 83% de sua matriz elétrica originada de fontes renováveis, de acordo com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Reive Barros.
Devido aos impactos negativos causados pelo uso de combustíveis fósseis, o Brasil vem buscando a ampliação de sua matriz energética, investindo em fontes de energia renováveis, aquelas geradas a partir de recursos naturais capazes de se regenerar.
O incremento das fontes eólica e solar na geração de energia elétrica (perda zero) e o avanço da oferta de biomassa da cana e biodiesel contribuíram para que a matriz energética brasileira se mantivesse em um patamar renovável muito superior ao observado no resto do mundo.
A energia hidroelétrica é a principal fonte de energia utilizada para produzir eletricidade no país. Atualmente, 90% da energia elétrica consumida no país advém de usinas hidrelétricas.
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